terça-feira, 30 de junho de 2009

rubi



Coroa de chamas que não me traz açoite,
Que tem meu domínio
E por quem busco ao meu lado na noite.

Existência escarlate que me dá prazer; quando coexiste a mim,
Transforma-me em criança.

Presença cristalina do meu viver,
Devo rejeitar ou querer você?
Eterna dúvida de meu ser.

Minha doce dama alvirrubra...
Vem a minha mente e meu versar,
È algo que você talvez jamais descubra...
Mas contigo quero compartilhar:

“Gosto de você muito mais do que você pode imaginar.”

Seu olhar firme e sorriso maroto se misturam

Eu só ouço o que me diz e calo

Tudo o que me pensava ser, não sou

Me desconstrói inteira, pedaço a pedaço

Humilhando-me, me intensifica no que deseja

Irritando-me, me envergonho e cresço em ti


Minha língua.

Do pescoço ao fim curvilíneo

do seu corpo volátil

Escreve poemas mendigos

com saliva e tato.


Rendição e crueldade,


a você:


vítima, algoz, lascívia,


ÍMÃ


de todos os falos...

Seduza-me, senhor!
Com sua mente.
Com sua ausência.
Com toda sua Realeza e Malvadeza.

Seduza-me, senhor!
Com seu olhar.
Com seu respirar.
Com todo seu gritar e ordenar.

Seduza-me, senhor!
Com seu humilhar.
Com seu castigar.
Com todo seu acarinhar e amar.

E assim, serei, toda sua!
Toda nua, em chamas!
Inteiramente tua, de carne viva e crua!




O amor se ajoelha.

O amor de pernas nuas.

O amor azeda incestos.

O amor mata.

O amor de Sade.

O amor belo

como a mentira.

O amor nos empurra

para temeridade do medo.



Pedaço arrancado de mim
no humano sem coração
desvairando e desvairado
pela vida e pela morte...

Olho esquerdo, peito direito
dilacerado e cortado
da pele, da carne
do homem perdido no céu...

Pedaço arrancado de mim
que anda a andar sem tino
com um olhar desvairado
no horizonte perdido a muito...

Na estrela que sobe
e na vida que somos
o pedaço se esconde
dentro do peito que adormece...

E no sonho que vem
uma luz sempre surge
a brilhar e a brilhar
no infinito de ser finito...

Na noite que cai,
no raio que vem,
no sol que brilha,
na boca que beija...

Pedaço arrancado de mim
sem porquês,sem motivos...
No ar que voará
e no mar que nadará...

No mundo ou em mim
que esconde de mim
o pedaço arrancado de mim
sem o mim saber do mim...

Pedaços que cortam e que arranham...
Me machucam e me sangram...
Palavras, atitudes, gente...
Pedaços que se soltam de mim...

E que vão embora
os pedaços que de mim se soltaram!
Que se percam no espaço
e que se afoguem no compasso!



Espera

frente à sombra

do seu Amo

treme de angustia

de desejo

y segura a respiração.

Em silêncio

aguarda,

na espera

acorrentada.



Procuro revelar meus intintos,
Animais e sexuais..e libertinos
Trago nas mãos meu chicote
Teu corpo e sua alma, extremeçe
suas pernas tremulam, seu sexo
feito vulcão entra em erupção

Presa em meus domínios,
Feito cadela enlouquece
Os dentes serram, sua saliva,
goteja..por seus labios feito mel,
Alucinada me olha em meus olhos ajoelhada
Pele mascia de carne vermelha
Por minhas mãos acariciada...
Apos uma sessão de palmadas

As mesmas mãos
Que em momentos agride,
Noutro acaricia...beija afaga!!

Em teus olhos cravo minha imagem,
Em tua mente a lembrança,
Em tua boca o sabor, do meu nectar...

Um grito.. uma suplica
Talvez apenas para quebrar silencio
Provocado pela mordaça, que selam seus lábios
Agoniada esperando por minhas mãos
Tornando teu corpo tão quente, feito Vulcão.
A essencia do prazer entorpece o ambiente
Do sexo, do calor, da dor, e da busca.
Pela Submissão, por meu amor
Sou tua "DONA"
Sou tua luz. que te conduz!



Te ver

nua, de frente,

absurda, calada,

vermelha, branca,

rendida, possuída,

minha, nas sombras,

molhada, no silêncio,

no sofrimento, nas cordas,

nas velas,

adormecida ao meu lado...




Me sinto desfalecer!
Uma fraqueza me invade,
assim como o movimento das ondas
famintas em direção a areia...
Consigo sentir o sabor do sal
na fúria do mar com fome
e o som da areia faminta por água...
Confluência perfeita prestes a unirem-se...
Começo a delirar e meu corpo estremece
e uma dor aguda me invade!
Me dobre e caio de joelhos
e me contorço em espasmos!
Minha boca está seca,
completamente seca,
tão seca que não consigo engolir...
Minha garganta arde e minha saliva engrossa
tentando matar essa sede de mar,de oceano
invadindo as areias escaldantes....
É uma fome ancestral que torce minhas tripas
em frente ao banquete à minha frente
esperando apenas por um gesto que não posso dar!
Só meus olhos vislumbram o oásis que vejo
tão próximo da minha boca e das minhas mãos...
Mas estou acorrentada as tuas ordens
que me deixaram imobilizada para a fome e para a sede...
Consigo escutar o som da fome movendo minhas entranhas
e tento beber minha baba para matar minha sede...
Tentativa vã! Impossibilitada estou de saciar a agonia!
Doce agonia! Cruel agonia que me deixa encharcada!
O som das tripas se misturam ao som da cloaca
molhada e alagada no movimento do mar...
A fome,a sede,o tesão de lhe servir,
de me saber lhe dando prazer e lhe causando alegria....
Desfaleço! Enfraqueço e adquiro forças para cumprir
o que me determinaste! E espero como um peregrino,
mendigo do sol escaldante do deserto,
com tudo ao alcance de mim aguardando a hora...
É uma agonia angustiante! Uma agonia extasiante!
Essa fome, essa sede e esse tesão!
Abro minhas pernas e passo a mão em mim...
Me molho com meu gozo e finjo que é o mar!
Água! Preciso de água! Muita água!
Vontade de enfiar minha cara
dentro do meu gozo e lamber toda!
Matar minha sede com minha própria água!
Matar minha fome com minha própria carne!
Canibalismo nefando!
Me dobro mais e mais!
Tesão e agonia!
Estou te servindo! Estou te obedecendo!
Estou te dando minha agonia
em forma do meu prazer!
Porque ele aumenta em me saber servil a ti!
E mesmo em meio a tanta sede e a tanta fome,
me sinto alimentada e saciada e forte,
porque ordenado por ti!
E eu me sacio, saciando a Ti!




Quando O conheci busquei
Em Ti, apenas dois encantos:
O de servidão total por amor
E o de sofrer por amor ao servir;
Um celebrava as delícias de uma
Submissão plena e verdadeira,
O outro a dor da responsabilidade
De ser melhor a cada novo dia
E me mostraste que eu era capaz
De vencer meus próprios “nós”
E fez-me firme e forte para ajudá-Lo
A vencer também os Teus medos.

No entanto, eu recebi muito mais
Do que apenas dois encantos.
Recebi Teus sentimentos mais puros,
Tua entrega mais intensa,
Tua sinceridade mais bela,
Tua pureza d’alma mais terna.
Recebi Teus abraços, Teus beijos,
Teus gestos, Teu companheirismo,
Tua ternura, Tua cumplicidade,
Tua amizade e Teu amor tão puro...
Por isso, sou tão feliz! Tenho um
Anjo-Dono que faz parte de mim!

Nada tenho mais a pedir somente
O que agradecer por Tudo que És.
Agradeço Tua simpatia, Tua dedicação,
Tua fidelidade, Tua gentileza,
Teu domínio, Teu ladinho sádico,
Tuas broncas e conselhos oportunos,
Teus cuidados de Dono e Companheiro
E Tudo que tocas o meu coração.
Tudo de maravilhoso que vivemos,
Temos a necessidade de eternizar
Sei que nossas vidas estarão juntas,
O suficiente para nos fazer felizes.
E digo-Te sempre Que Tu és para mim
O “Encanto” de todos os encantos.




Um minuto que perco, em ti, pensando!
É o instante que sinto mais intenso, te adorando!
Venerando-te, desejando-te, amando-te...

Lapidando-me, pausadamente!
Sentindo, a dureza brilhante!
De um eterno e negro diamante!

Brilho infindável da noite!
Amor interminável!
Pela verdade robusta e memorável!

Não busquei o fim!
Simplesmente agi, assim!
E naturalmente, nos encontramos nesse amor, sem fim!

Lágrimas, que perduram!
Dignificando a certeza de eu ser, unicamente, sua!
Puramente, nesse amor triste, que nos perpetuam!




Lembro da faca apontada para o meu peito
Mas sinto que ela hoje dilacera minha alma
Antes em Suas mãos... ela me fez tremer
Hoje ela suga de mim o que já tive

As correntes me marcaram
Olhei as marcas com tesão
Elas soltas assim a minha volta
Nem olho pois essa dor...
Ai a outra dor...

Suas vontades foram as minhas
Seu olhar me conduzia
Agora fumo a ausência
E solto o que já foi

Uma fresta de luz
Poderá fechar
Poderá abrir
Não me pertence
Não lhe pertenço




Um minuto que perco, em ti, pensando!
É o instante que sinto mais intenso, te adorando!
Venerando-te, desejando-te, amando-te...

Lapidando-me, pausadamente!
Sentindo, a dureza brilhante!
De um eterno e negro diamante!

Brilho infindável da noite!
Amor interminável!
Pela verdade robusta e memorável!

Não busquei o fim!
Simplesmente agi, assim!
E naturalmente, nos encontramos nesse amor, sem fim!

Lágrimas, que perduram!
Dignificando a certeza de eu ser, unicamente, sua!
Puramente, nesse amor triste, que nos perpetuam!

Eu pude sentir a fortaleza desse amor...
Por ter sentido a máxima e ínfima dor!
Àquela, cujo destino é sem cor!

Eu pude sentir a eternidade desse amor...
Por ter derramado as mais sangrentas lágrimas
Àquelas, cujo destino é guardá-las!

Nem sei, o quanto suportei.
Porque, nesse jogo me viciei.
Nesse mar de tormentas, que encontrei!
E nunca mais me libertei!

Hoje, sem destino certo!
Não vos tenho longe e nem perto.
Vivo, no amanhã incerto!

Hoje, sem poder colher flores!
Guarneço-me nos espinhos!
E na dor fico, silenciosamente, esperando um novo amor!




Ele me honrou como nunca!

Vendada, amarrada, amordaçada,

eu o ouvi dizer "Como estás linda assim, como estás linda!..."

Era o que me restava naquelas horas sagradas: meus ouvidos.

Que meu senhor permitiu que fossem usados por mim, para que eu ouvisse tal coisa.

Nem mesmo minha pela já me pertencia então.

Era agora tudo posse dele.

Menos meus ouvidos.

Menos meus ouvidos...


Vai, senhor.

Deixa-me, que é teu desejo. Deixa-me e me faz sofrer. Agora do modo mais atroz.

Mas não é isso mesmo que desejas talvez, e não é também o que eu buscava? A dor?

Vai, meu Senhor.

É assim que me amas, bem sei. E é assim que ainda mais te amo.

Talvez agora, indo, sejas ainda maior para mim, e indo você talvez veja que não eu

sou tão pequena assim.

Eu ouvia TEUS passos... caminhava em TUA direção.
Absorvia TEU poder sem sequer saber-TE mortal...
Sentia TUAS mãos guiando-me, e apenas ia, seguindo minha intuição.
E aguardava calada o momento da entrega.
Fatal.

Amei-TE nos meus sonhos de menina.
Idealizei-TE noite, dia... incessante espera.
Imaginei-TE possuindo-me, felina.
Jurei-TE devoção nos meus delírios de cadela.

Até que enfim chegastes... Forte e poderoso, diante de mim, TEUS pés...
Curvei-me. No coração a certeza, no corpo a entega plena.
Posse definitiva e verdadeira.
Ainda que tenha andado na contra-mão e no revés.
Agora sim, era TUA e queria que fosse para a vida inteira.

Presa às correntes da submissão, conheci o sabor da liberdade genuína.
Provei da verdade ao seguir de olhos fechados o TEU caminhar.
Amarrada, e à mercê das TUAS vontades, a fêmea se entrega. Menina.
Acorrentada aos TEUS desejos, brindo à escravidão que me permite voar!

domingo, 28 de junho de 2009

sucubo


Asas abertas,vôo solitário,
escuridão,delicada escuridão
a envolver,quem é você?
Maldito destino,
desatino é te conhecer,
belos olhos de matar
e morrer...
Vida para quê?
Noite irmâ,solidão,
o que há dentro de ti?
Apenas isto que não podes
evitar,natureza predadora,
sina de matar...
Morta mulher a caminhar
pelas curvas da madrugada,
amada sem alma,sangue
e só o sangue te acalma...
Uma vítima incerta,
teus passos calmos,
teu olhar de mar
a afundar,a levar
para o profundo luar...
Senhora da noite,
onde é o teu lugar?
Morte para amar...
Escuridão ao redor,
escura escuridão
dentro de ti...
Sol a desapontar,
lá se vai ela tão só
dormir dentro de mim...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

HERACLES


Poder de usa-la, despila,

forja-la

Invado seus pensamentos sua vida seu mundo

Sou teu dia, tua noite, sou tudo que vê

Busca em mim agrado, carinho atenção!

Volupia tesão e dominio...

Adoração!

Tuas marcas...

feitas por minhas mãos..

Meu chicote, ou a cera da vela

Que arde em seu corpo..

são meus troféus!

São vergões impetuosos, que nada sente

No momento, que só com o tempo Se desfaz,

porém na sua alma estara sempre presente

A dor não existe, pois meu amor a reprime

O prazer e pleno...

voraz, sedento e faminto.

Vc com um olhar se mostar feliz contente

Tuas mãos atadas a uma cadeira ..

imobilizada

Nua despida mas vestida com minha corrente

Um prazer sádico, que aporta na demência dos sentidos.

Sentidos esses...

que te faz escrava da submissão

Apenas com senso do consenso..

de consentir

De servir ser amada respeitada..

e usada

Neste banquete me sirvo de desejos, e taras

Enfim te alimento com meu nectar doce cadela.

Assim mostro meu poder

sexta-feira, 22 de maio de 2009



Algemada,
te vejo,
crucificada,
imóvel...
Disponível...
Disponível para o meu prazer!
Mordo tua pele quente
Ofegas!
Garras prendem teu sexo...
Gemes!
Cera quente desenha teu corpo...
Sorris!
Com o chicote te domino inteira...
Murmuras:
``Te amo!
´´Eu penso:

``És minha!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

hecate na festa e sessao  do dia 9 de maio. 
Possuir te por inteiro por completo.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

ariana doce menina.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009



MASCARAS TODOS NOS USAMOS UMA .CABE A NOS REMOVERMOS AS MASCARAS QUE NOS RODEIAM E A NOSSAS MESMAS.E DESCOBRIR NOSSA VERDADEIRA FACE...

domingo, 4 de janeiro de 2009


PRINCESA LEIA DE SUBMISSA?
EU GOSTO DISSO......


TEM GENTE QUE DIZ QUE NAO SE VE ESCRAVAS NEGRAS

EU TENHO UMA LINDA QUE ME SERVE