terça-feira, 30 de junho de 2009
Vai, senhor.
Deixa-me, que é teu desejo. Deixa-me e me faz sofrer. Agora do modo mais atroz.
Mas não é isso mesmo que desejas talvez, e não é também o que eu buscava? A dor?
Vai, meu Senhor.
É assim que me amas, bem sei. E é assim que ainda mais te amo.
Talvez agora, indo, sejas ainda maior para mim, e indo você talvez veja que não eu
sou tão pequena assim.
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